História da Torre de Babel

História da Torre de Babel

Segundo o Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9), torre construída na Babilônia pelos descendentes de Noé, com a intenção de eternizar seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta que alcançasse o céu. Esta soberba provocou a ira de Deus que, para castigá-los, confundiu-lhes as línguas e os espalhou por toda a Terra.

Este mito é, provavelmente, inspirado na torre do templo de Marduk, nome cuja forma em hebraico é Babel ou Bavel e significa "porta de Deus". Hoje, entende-se esta história como uma tentativa dos povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No entanto, ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia.


Não foi exatamente nas planícies áridas da Mesopotâmia que Pieter Brueghel, o Velho, localizou sua pintura a óleo Torre de Babel (1563), mas nas terras baixas e férteis de Flandres. Sem dúvida, os estudos que muitos artistas realizaram sobre o Coliseu de Roma proporcionaram o modelo para este edifício de arcos superpostos. Muitos arqueólogos relacionam o relato bíblico da Torre de Babel com a queda do famoso templo-torre de Etemenanki, na Babilônia, depois reconstruído pelo rei Nabopolasar e seu filho Nabucodonosor II. Dizem também que a torre foi um zigurate, uma construção piramidal
Vinho mais antigo do mundo tem 1.650 anos de idade

Vinho mais antigo do mundo tem 1.650 anos de idade

O frasco antigo foi descoberto em 1867 e tem sido mantido fechado no Museu Histórico Pfalz.
O vinho, que se acredita ter sido produzido localmente, foi enterrado com um nobre romano, perto da cidade alemã de Speyer, em 350AD. Foi descoberto em 1867 e analisados ??pelos químicos do Kaiser durante a Primeira Guerra Mundial.
Historiadores estão pensativos se devem ou não abrir a garrafa para um estudo mais aprofundado, no entanto foram levantadas dúvidas sobre o que poderia acontecer se o líquido antigo fosse exposto ao ar.
"Micro-biologicamente provavelmente não é um problema, mas não deve trazer alegria para o paladar", disse o especialista em vinho Monika Christmann. Tomar um gole da mistura 1650 anos não é recomendado.
Xerxes - Biografia, quem foi, rei persa

Xerxes - Biografia, quem foi, rei persa

Rei persa (486-465 a. C.) filho e sucessor de Dario I, por designação do pai, apesar de não ser o primogênito, notabilizado por suas campanhas durante a segunda guerra contra as cidades gregas, principalmente nas derrotas contra Salamina, Platéia e Micale, provocando o início da decadência do império persa aquemênida, em conseqüência dos graves erros táticos que cometeu. Após assumir o trono empreendeu a pacificação do Egito e em seguida sufocou as revoltas na Babilônia. A fim de vingar-se da derrota de seu pai para os gregos na batalha de Maratona (490), cruzou o estreito de Helesponto em pontes feitas de embarcações, construiu um canal através da a península de Atos para passagem da frota e conseguiu derrotar Leônidas no desfiladeiro das Termópilas. Saqueou a Ática e arrasou os santuários da acrópole ateniense, porém com a frota grega reorganizada foi derrotado no estreito compreendido entre a Ática e a ilha de Salamina. Recuou para a Ásia, mas deixou na Grécia duas unidades de seu exército, sob o comando do primo Mardônio. Este também foi derrotado e morto na batalha de Platéia (479). As tropas persas puseram-se em fuga acelerando a vitória total dos gregos e fazendo com que o monarca abandonasse suas ambições militares. Nos últimos anos de reinado dedicou-se à construção de palácios e monumentos que contribuíram para o embelezamento de Persépolis. Erigiu seu próprio palácio, em tudo semelhante ao de Dario, e um misterioso edifício chamado Harém pelos arqueólogos, composto de uma série de aposentos idênticos e sucessivos, que se acredita tenha servido para guardar os tesouros do império. Ocupou-se ainda com diversas questões religiosas, e se acredita que impôs o zoroastrismo. Foi assassinado em Persépolis juntamente com seu primogênito e sucedido no trono por outro seu filho, Artaxerxes I.

Linguagem dos Celtas

Além de nomes próprios e algumas inscrições curtas grafadas em etrusco, grego ou latim, pouco restou para documentar o idioma céltico. Exemplos importantes do residual linguístico celta — provas da grande expansão geográfica destes povos — são nomes de cidades européias: Londres (Londiniom), Viena (Vindobona), Milão (Mediolanum), Lyon (Lugdunum), Verdun (Virodunum), Kempeten (Cambodunum) e Dublin. No século I d.C, o celta continental, falado na Gália, desapareceu, sobrepujado pelo latim dos invasores romanos. Restaram, apenas, alguns dialetos do celta insular dividos em dois grupos:
1) Britônico, que compreende o bretão ou armórico, o córnico e o galês.

2) Gaélico ou Goidélico, que compreende o irlandês, o escocês ou "erse" e o manês.

Todas as línguas celtas empregam o alfabeto romano. O bretão é falado, hoje, na Bretanha francesa. O período de maior esplendor da língua bretã corresponde à metade do século XVII. Neste período, gramáticas foram escritas e um grande conjunto de obras de teatro, literatura e baladas surgiram.

O córnico, língua da Cornualha, desapareceu no século XVIII, embora tenham sido feitos esforços recentes para reavivá-lo. De documentos escritos na língua córnica restam algumas glosas do século IX, um vocabulário do século XII e dramas religiosos dos séculos XVI e XVII.

O galês — também chamado câmbrico e címbrico por seus próprios falantes — é o dialeto da região de Gales e uma das mais conhecidas variantes da língua Celta. Divide-se em velho, médio e moderno galês (ver Literatura galesa).

O irlandês, também chamado gaélico-irlandês, é o idioma mais antigo do grupo gaélico. Na República da Irlanda, é língua co-oficial (ver Literatura irlandesa).
No século V d.C., os irlandeses invadiram a Escócia e levaram uma variedade do gaélico que substituiu a antiga língua britônica. Durante o século XV, o escocês se constituiu em uma língua diferente do irlandês e ganhou a condição de idioma (ver Literatura escocesa).

Por último, o manês é um dialeto gaélico-escocês, bastante influenciado pelos idiomas escandinavos, falado na ilha de Man, localizada entre a Inglaterra e a Irlanda.


Ogham é a mais antiga forma de escrita da Irlanda e Escócia. Atualmente, pode ser encontrada inscrita em centenas de pedras altas e estreitas, nas paredes de algumas cavernas, e também em objetos de ossos, marfim, bronze e prata. Originalmente, a escrita ogâmica foi especialmente desenvolvida para ser usada em bastões. A palavra “bastões” tem raiz etmológica na palavra “basco” para designar “alfabeto”. Na linguagem dos celtas, a palavra agaka é uma aglutinação de aga-aka-aga, que significa bastão ou vara, e akats, que significa entalhe. Todavia, em seu significado prático, a palavra agaka está mais para “escrita” do que para “alfabeto”. Mais especificamente, tratava-se de um bastão onde os entalhes ogâmicos transmitiam uma mensagem.

O nome Ogham deriva de oga-ama - ogasun, que siginifica propriedade e opulência, e ama, que significa sacerdotisa e mãe. Por extensão: “Propriedade da Suprema Sacerdotisa”.

A origem do Alfabeto Ogham é atribuída ao deus mitológico Ogma – oriundo dos Tuatha De Damann, uma raça de deuses gerados pela deusa Danu, uma das faces da Mãe Suprema (o Princípio Feminino de Deus). Essa raça era conhecida pela sua eloquência e interesse pelas artes em geral, em especial, a poesia. Ogma, entre eles, destacava-se tanto por suas habilidades artísticas quanto guerreiras; tornou-se campeão de todos os processos iniciatórios, venceu torneios e promoveu as mais incríveis façanhas, revelando-se, enfim, “aquele que possui o conhecimento do carvalho”.

A maneira pela qual o deus Ogma criou o alfabeto continua desconhecida – é de presumir-se que, por ter se revelado o mais proeminente de sua raça, ele tenha sido o Eleito para receber o Conhecimento. (Pode-se subentender, portanto, que Ogma era “Propriedade da Suprema Sacerdotisa” – algo como “o filho favorito”.) Mas, o que está claro, é que o objetivo de Ogma, ao criar o alfabeto, foi permitir que determinados conhecimentos fossem registrados de forma cifrada, para que não caíssem em domínio público. A palavra galesa oghum, por exemplo, deriva de ogham e significa “conhecimento oculto”.

A exemplo das Runas para os nórdicos, Ogham é um alfabeto essencialmente relacionado aos celtas a à cultura desse grupo étnico, sendo utilizado principalmente por bardos e druidas.

Os celtas eram exímios guerreiros, metalúrgicos, agricultores, criadores de animais, construtores de estradas e de carroças. Mas eram, sobretudo, especialmente ligado às artes, à música, poesia, divinação e à celebração da vida em grandes festas e rituais.

Sobre o alfabeto ogâmico, em específico, muito têm-se especulado, polemizado, deliberado, contestado: quer pela sua “estranha” forma de escrita, quer pela sua origem remota, quer por suas poucas evidências histórias. No entretanto, o fato incontestável é que, seja lá como for, ele se apresenta com evidente veracidade nos dias atuais. Para quem estiver receptivo às vibrações dos “Sussurros Célticos”, perceberá que toda especulação e polêmica em torno do assunto é inútil – mera teoria elucubrativa. Quem quer que assimile a essência do “espírito ogâmico” se verá enriquecido pela experiência de buscar o autoconhecimento divinatório através da “Voz das Árvores”.